
Brasília, 30 de maio de 2025 – O Ministério da Saúde do Brasil e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) promoveram nesta sexta-feira (30) junto a parceiros uma reunião técnica para discutir a metodologia que ajudará a construir Planos de Contingência e sistemas de alerta e resposta, estaduais e municipais, frente a ondas de calor, de modo a mitigar seus impactos à saúde e em outros setores.
O evento foi realizado em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), bem como com as seguintes áreas e secretarias do Ministério da Saúde: Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador (DVSAT), Departamento de Emergências em Saúde Pública (DEMSP), Secretaria de Atenção Primária em Saúde (SAPS), Secretaria de Atenção Especializada em Saúde (SAES) e Secretaria de Saúde Indígena (SESAI).
O indicador “Fator de Excesso de Calor” (EHF, na sigla em inglês) foi apresentado como índice de alerta para saúde. Sua utilização capta de forma eficaz a variabilidade climática local e a aclimatação, o que a torna uma métrica confiável para avaliar a gravidade das ondas de calor e seus impactos na saúde das pessoas, contemplando os mais vulneráveis.
Valores mais altos de “Fator de Excesso de Calor” têm relação com o aumento de diversos desfechos em saúde, como o incremento da demanda de serviços de saúde, o crescimento nos chamados de serviços de emergência, hospitalizações e até de mortalidade.
A discussões permitiram alinhar metodologias e incorporar necessidades específicas de diferentes áreas do Ministério no fortalecimento das capacidades subnacionais em resposta às mudanças climáticas.